O transplante de coração está indicado para pacientes com insuficiência cardíaca grave, nos quais falharam outros tipos de tratamento clínico ou cirúrgico. Após definição da indicação do transplante, o paciente é colocado em uma fila de espera estadual. O controle dos pacientes na lista de espera e a distribuição de órgãos é feita de maneira rigorosa, criteriosa e controlado pela Central Nacional de Transplantes e pelas Centrais Estaduais, sem interferência das equipes que realizam o transplante.
Para ser considerado candidato a receber um transplante de coração, o paciente precisa ser avaliado por uma equipe multiprofissional, composta por médicos, enfermeiros, psicólogos, fisioterapeutas, assistentes sociais, entre outros. A espera média por um transplante na fila varia de Estado a Estado e depende de condições próprias do receptor (idade, peso, sexo, tempo na fila, tipo sanguíneo, outras doenças associadas, condição clínica) e de disponibilidade de doadores. A sobrevida dos pacientes transplantados de coração melhorou muito nos últimos anos e hoje mais de 95% dos pacientes permanecem vivos após um ano de cirurgia.
O Dr Guilherme Succi realiza transplantes de coração no Hospital Israelita Albert Einstein em São Paulo e compõe a equipe de insuficiência cardíaca e transplante deste hospital.