A fibrilação atrial é a arritmia cardíaca mais comum que leva à incapacidade das cavidades do coração, chamadas de átrios, se contraírem organizadamente e bombear o fluxo sanguíneo com eficiência. Estima-se que afeta cerca de 1% da população mundial e 10% das pessoas com mais de 80 anos. Pode ser assintomática, ou seja, sem desconforto para o paciente, ou pode vir acompanhada de sensações de palpitação, tonturas ou até desmaios. Um grande risco que acompanha esta situação é a formação de coágulos no coração, que podem se desprender levando a ocorrências de Acidentes Vasculares Cerebrais, popularmente conhecidos como derrames. Os pacientes com fibrilação atrial podem precisar de remédios, para controlar a frequência cardíaca, ou anticoagulantes, que impedem a formação de coágulos no coração. A fibrilação atrial pode ser tratada cirurgicamente com a aplicação de pequenas queimaduras no músculo cardíaco, feitas por meio de cateteres especiais. A chance de resolução desta arritmia na cirurgia é de 65%, em média.